O primeiro amor já passou
O segundo amor já passou
Como passam os afluentes
Como passam as correntes
Que desencontram do mar
Como qualquer atitude
Também passa a juventude
Que nem findou de chegar.
Como passam as gaivotas
Como passam as derrotas
Ilusões de pedra e cal
Como passam os perigos
E tantos muitos amigos
Sem deixar nenhum sinal.
como passam os conselhos
Como passam os espelhos
Fantasias carnavais
Inocências perdidas
Como passam avenidas
Corredores, temporais
A correnteza dos rios
Como passam os navios
E a gente acena do cais.
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