Que a gente não se perca.
Mas que tenhamos a ousadia de mudar a rota
quando a vida assim quiser.
Quando a gente assim decidir.
Porque ninguém é de ferro.
Somos o contrário disso.
Somos tanto.
Somos silêncio.
Somos sorrisos.
Somos também tristeza,
quando o destino de rasteira nos alcança.
Somos nossos livros que nos instruíram até aqui.
Esse instante.
Somos as pessoas que passaram por nós.
E as que ficaram também.
As que são.
Somos as tentativas.
Os nossos sonhos.
Somos a Poesia da vida.
Somos Poesia.
E dela extraímos a doçura que nos move.
Que nos une.
Que todos os dias nos abençoa,
pela simplicidade dela.
E pela gentileza, também.
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