Perdoa-me se eu sangro em você,
É apenas algo que eu faço,
A seiva da minha entrega
E creio fazê-la bem
Perdoe-me se o prazer
Torna-se muito à descobrir
Submissa à sombra do cane
Prostrada ao chão no castigo
Perdoe-me se eu sou vulnerável
Dobrada e de joelhos aos seus pés
Implorando o matizado vermelho
Das marcas em minha pele.
Perdoe-me as cicatrizes,
Insígnias da Dona minha
Firmadas em todo o meu corpo
À relho, ferro e couro
Perdoe-me se normal eu sou
Me vendo a olho nu
Mas sonho com submissão
Perfeita e completa à Ti.
Lutei batalhas comigo
Lutei com meu amor próprio
Por muito tempo vaguei perdida
Esperando a minha entrega
Conformidades não me habitam
Prezo a dignidade
Me orgulho dos teus grilhões
Não quero jogo ambicioso
Caprichos mundanos ou perigos
Quero deliciar e ousar
Uma submissão de verdade!
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