De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
Este soneto para mim é o mais bonito de todos. Revela o sofrimento de uma separação, sem entender-se o porque de tal decisão, visto que esta as vezes acontece por apenas um dos dois no relacionamento amoroso. Mas também revela a grandeza do amor sentido e vivido por aquele que soube valorizar a relação.
Tem pessoas que dizem amar uns 6 no ano. E conseguem terminar o relacionamento destruindo o que chamavam de amor, numa boa, até sabendo que encontrarão um novo amor.
Eu tenho que declarar: Não sei amar assim Filipe San. Eu amO bem amado e meu amor é vivido a cada dia, sem fim. Ti amO
Eu tenho que declarar: Não sei amar assim Filipe San. Eu amO bem amado e meu amor é vivido a cada dia, sem fim. Ti amO
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