Tuesday, May 31, 2011

Ivana Pascoal




"Ela sorveu a alma dele como vinho
Como quem se embriaga até do ar
Ele lhe deu seus olhares em troca
Desnudou suas mil faces
Tocou com seus mil e duzentos tipos de toque
E tinha tanta coisa ali, um perfume, uma ausência,
um querer...
um sorriso meio aberto, meio fechado,
como pétala de flor indecisa
Passaram-se muitas tardes, muitas esperas
ainda lá estava ela
Com o mesmo frescor de outrora
E nenhuma vaga nuvem nos olhos
Mantidos enfeitiçados pela longa expectativa
Dos encontros,
Dos sabores,
Das venturas inesperadas
Dos sonhos que mornos eperavam seu completo despertar...

 
Ali estava ela, pousando seus pés suavemente sobre a linha tênue,
Divisa entre dos mundos, um etéreo , intocável, como gases
de riso partindo para o céu
E um de carne, sangue, desejo,
Guardados no mesmo sorriso, naquele sorriso."

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"Ela sorveu a alma dele como vinho
Como quem se embriaga até do ar
Ele lhe deu seus olhares em troca
Desnudou suas mil faces
Tocou com seus mil e duzentos tipos de toque
E tinha tanta coisa ali, um perfume, uma ausência,
um querer...
um sorriso meio aberto, meio fechado,
como pétala de flor indecisa
Passaram-se muitas tardes, muitas esperas
ainda lá estava ela
Com o mesmo frescor de outrora
E nenhuma vaga nuvem nos olhos
Mantidos enfeitiçados pela longa expectativa
Dos encontros,
Dos sabores,
Das venturas inesperadas
Dos sonhos que mornos eperavam seu completo despertar...

 
Ali estava ela, pousando seus pés suavemente sobre a linha tênue,
Divisa entre dos mundos, um etéreo , intocável, como gases
de riso partindo para o céu
E um de carne, sangue, desejo,
Guardados no mesmo sorriso, naquele sorriso."

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