Há um movimento na mídia, nas discussões de bares, na sociedade em geral que nos últimos anos a prática do sexo anal tornou-se uma tendência nas relações heterossexuais, sendo praticada por homens e mulheres.
O sexo anal é um tabu em nossa sociedade, principalmente, no universo feminino. Embora esta relação sexual, interpretada pelo senso comum, como ligada a pornografia e a prostituição; não há informações suficientes para afirmar quando e como a prática se tornou uma opção entre os casais heterossexuais.
O coito anal independe da preferência sexual, é uma forma de prazer na relação. Sua prática entre pessoas heterossexuais destrói o mito de sua relação com a homossexualidade. É importante discernir entre práticas sexuais e preferências sexuais para compreender melhor a questão.
Pela história, é possível encontrar informações que relacionam a prática do sexo anal com seguintes aspectos:
- Demonstração de domínio sobre o outro – pessoas de posições sociais inferiores eram sodomizadas;
- Obtenção de prazer – mais comum em homens homossexuais;
- Método para não engravidar – técnica utilizada principalmente por prostitutas na antiguidade;
- Manutenção da virgindade – utilizada por diversos povos.
E na atualidade? É possível afirmar que estamos tendo mais sexo anal nas relações? Ou estamos tendo maior abertura para se falar sobre? Não existem estudos suficientes que possam dar essas respostas, todavia é possível apontar algumas informações:
- Crescente prática nos filmes pornôs a partir da década de 90, antes disso, somente era características de filmes hardcore;
- Atualmente, durante o ato sexual os parceiros tendem a experimentar novas formas de estímulos;
- Não se fala antigamente sobre a prática, pois sexo anal estava relacionado a pessoas de preferências sexuais homossexuais;
- Com avanço em pesquisas, tem se questionado mais sobre as práticas sexuais;
- Tornou-se mais aceitável na medida em que a informação ficou mais difundida e esclarecida;
- Continua sendo imoral e inaceitável por algumas religiões, mas criaram-se ou extinguiram-se legislações em que se possa praticar sem ser preso ou punido;
- Tanto as pesquisas realizadas por Kinsey na década de 90 e pela Durex em 2010 apontaram que pelo menos uma vez praticaramsexo anal 9% dos homens e 28% das mulheres não-casados e 10% casados; e para 14% de ambos os sexos respectivamente. Para a Durex, 11% dos entrevistados mundialmente gostariam que o sexo anal fizesse parte das suas práticas sexuais.
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